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DIA DAS BRUXAS – vá de cinema

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Nessa sexta, 31, comemora-se o Dia das Bruxas, festa de origem pagã comum nos países anglo-saxônicos. Em homenagem à efeméride, preparamos uma seleção de filmes que podem dar o clima a sua festa com direito à abóboras e muita roupa escura. Vá até uma locadora com um ótimo acervo e faça, de seu lar, uma grande abóbora do medo… ou do riso…

O Dia das Bruxas é comemorado nessa quinta, dia 31

O Dia das Bruxas é comemorado nessa quinta, dia 31

Festividade de origem pagã pouco comum nos países de tradição latina, como o Brasil, o Halloween é comemorado anualmente, sobretudo em países anglo-saxônicos, como os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

Embora guarde pouco das suas características originais, o chamado Dia das Bruxas, que se dá todo dia 31 de outubro, foi incorporado ao imaginário ocidental – e até oriental, vide a reprodução de Halloweens em países como o Japão e a Coréia do Sul – através da cultura pop, especialmente do cinema. A sétima arte, aliás, tem sido, ao longo dos anos, uma fonte inestimável de histórias apavorantes (algumas apavorantemente risíveis), perfeitas para inspirar os espíritos mais sombrios ou apenas para servir de pretexto para juntar os amigos em torno da TV para assistir à maravilhas que se encontram disponíveis em DVD. Segue uma lista com dez horror movies (muitos beirando o trash) que podem dar um tempero especial ao seu Dia das Bruxas. Boa sessão!

1. Plano Nove do Espaço Sideral (Plan 9 from Outer Space, EUA, 1959)

Este filme é a prova definitiva de que é preciso ser bom para fazer um bom filme ruim e que até as obras non sense podem ser inaugurais de um gênero. No caso dessa deliciosa porcaria da lavra do insuperável Ed Wood (1924-1978), do trash movie. Fã declarado de Orson Welles (1915-1985), Ed acreditava que, com esta película, realizaria algo tão grandioso quanto Cidadão Kane (Citzen Kane, EUA, 1941). Não é preciso assistir nem aos dez minutos iniciais do filme para perceber que, sim, este é, de fato, o Cidadão Kane… dos filmes-bomba. Péssimas atuações, defeitos especiais (incluindo pratos virados ao avesso fazendo às vezes de naves espaciais) e um roteiro ruim de doer são os elementos principais da obra-prima daquele que foi considerado (mui injustamente) como o pior diretor de todos os tempos. Mas, cultuado, hoje é considerado um clássico e, de quebra, Wood virou um injustiçado. Pegue o filme e tire a dúvida.

2. A Noite dos Mortos Vivos (Living of the Night Dead, EUA, 1968)

O mais celebrado filme de George Romero, 73, transita fácil entre o horror e o trash. Embora na maior parte do tempo provoque boas risadas (filme de zumbi, você queria o quê?), A Noite dos Mortos Vivos traz um fato interessante à história do cinema estadunidense: seu protagonista negro – e bom ator! -, no meio marcadamente racista do cinema feito em Hollywood.

3. O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chainsaw Massacre, EUA, 1974)

Se hoje até o título do filme provoca risadas, saiba que ele foi tão apavorante em seu tempo que chegou a ser banido dos cinemas de vários países mundo afora. Exemplar do chamado cinema exploitation, inaugurou a clássica história de um grupo de amigos que acampam em algum lugar remoto e são perseguidos por assassinos sanguinários. A fórmula rendeu centenas de versões, mas vale a pena conferir a fonte da qual todas beberam.

4. Halloween (Idem, EUA, 1978)

Um filme que nos ajuda a definir a arte do slasher movie, subgênero do horror que envolve assassinatos em série por parte de um psicopata. Para provocar ainda mais arrepios no público, John Carpenter, roteirista e diretor do longa, aborda a trajetória de Michael Myers, psicopata que foge do manicômio no Dia das Bruxas. Recomenda-se não dormir logo após o seu término.

5. O que Terá Acontecido com Baby Jane? (What Ever Happened to Baby Jane, EUA, 1962)

Imagine um filme de horror, de pequeno orçamento, reunindo duas estrelas máximas – porém decadentes e inimigas de verdade, à época – do cinema hollywoodiano, rodado em preto e branco e que aborda a complexa relação de amor e ódio entre duas irmãs que vivem numa mansão em Los Angeles? Basta dizer três nomes para dar uma ideia da grandeza desse filme, cultuado até hoje: Robert Aldrich (1918-1983), Bette Davis (1908-1989) e Joan Crawford (1904-1977)… só isso.

6. À Meia-Noite Levarei sua Alma (BRA/1964)

Filme onde o personagem Zé do Caixão (que completa cinco décadas neste ano), uma figura à parte no horror mundial, faz sua primeira aparição. Não obstante a precariedade técnica, sem dúvida este foi o flme que fez muita gente acordar no meio da noite, encharcada em suor, e dando graças a Deus por tudo não ter sido um pesadelo. Clássico absoluto do horror nacional.

7. A Morte do Demônio (The Evil Dead, EUA, 1981)

Voltando aos filmes terrir, este é um exemplo descarado de como é possível combinar altas doses de sangue com risadaria. Curiosamente, seu remake, lançado este ano, conseguiu preservar as características principais dessa maravilha do cinema B (Ou seria Z?)

8. Náusea Total (Bad Taste, NZL, 1983)

Desculpem, não resisti. Humor e terror parecem ser um binômio desde que Ed Wood resolveu lançar seu seminal Plano Nove nos anos de 1950. Este é o primeiro longa de Peter Jackson (é, o do O Senhor dos Anéis, mesmo!) e o primeiro da sua profícua fase trash. O filme é uma bomba maravilhosa, com direito à invasão de alienígenas, defeitos especiais e um elenco podre, no qual o próprio Peter toma parte. De chorar de rir – quem disse que Halloween só serve para o lado dark da vida?

9. A Profecia (The Omen, EUA/ING, 1976)

Ok, este é um grande filme de terror. Nada aqui é gratuito ou exagerado. Há sangue e morte, mas isto não compromete – nem sintetiza – a história. Mas… o que se podia esperar? Na direção, estava Richard Donner , 83, futuro diretor de Superman, o Filme (Superman, the Movie, EUA, 1978). No elenco, monstros do porte de Gregory Peck (1916-2003), aceitando fazer o que nenhum ator do seu calibre aceitaria à época, além de Lee Remick (1935-1991), David Warner (1941-) e  Billie Whitelaw (1935-). Uma película à parte na sua categoria.

10. O Iluminado (The Shinning, EUA, 1974)

Um dos poucos filmes de terror a causar verdadeiramente medo – sobretudo em função da interpretação visceral de Jack Nicholson e do ambiente desolador do hotel onde se passa os acontecimentos, criados através de planos criativos e câmeras com lentes especiais. Este é um trabalho típico do gênio criativo de Stanley Kubrick (1928-1999), diretor que era capaz de  conferir sofisticação até aos gêneros mais populares.

Confira um vídeo com os 10 melhores (ou piores) momentos de Plano 9 do Espaço Sideral.

Clique aqui para assistir o vídeo inserido.

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